quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Esposas e amantes

Por vezes sinto que os portugueses estão casados com o actual governo, nós, povo comum, gente da plebe somos as esposas, os deputados e amigos do governo, são as amantes. Nós temos de nos sacrificar e estar ao lado no nosso "marido" em tempos de crise, enquanto as "amantes" continuam na sua vidinha despreocupada entre viagens e festas pagas com o dinheiro das "esposas". Nós precisamos de dizer que ganhamos menos do que aquilo que realmente auferimos para podermos pagar a renda da casa e pôr comida na mesa, pois as "amantes", através dos impostos, esvaziam a nossa conta bancária, levando todos os nossos tostões. Enquanto que nós temos de apertar o cinto e fazer contas à vida, as "amantes" estão sempre a ser presenteadas com jóias, carros e casas de luxo e salários exorbitantes. E quando a relação se torna insuportável: CHEGA, quero o Divórcio! É claro que o divórcio, isto é, a dissolução do governo, seria o caminho certo a tomar, a nossa última esperança que alguém voltará a acarinhar-nos e a reconhecer o nosso valor enquanto peças fundamentais para uma economia estável e promissora, mas lá no fundo sabemos que os governos são todos iguais, só o rosto é que muda, pois enquanto oposição, "namorados" dizem tudo aquilo que queremos ouvir, mas mal assinam o contrato de casamento, é o "vira o disco e toca o mesmo"...

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